84

VELOCIDADE MÁXIMA


Concepção, direcção e espaço cénico: John Romão
Dramaturgia: Mickael de Oliveira
Interpretação: John Romão, André, Leandro e Luís
Pianista: Cláudia Teixeira
Colaboração espaço cénico: Diego Beyró
Colaboração coreográfica: Elena Córdoba
Desenho de luz: Daniel Worm d'Assumpção
Desenho de som: Jorge Pina
Vídeos: Carlos Conceição e John Romão
Design de projecções: Bruno Moreira Dias
Construção de máscaras: Cecília Sousa
Assistência geral: Neto Portela
Acompanhamento crítico: Paulo Raposo
Fotografia: Diego Beyró
Produção executiva: Colectivo 84
Co-produção: Festival Citemor, La Laboral, Murmuriu, Penetrarte, ZDB
Apoios: Câmara Municipal de Almada, Instituto Camões
Projecto financiado pelo Ministério da Cultura - Direcção Geral das Artes

APRESENTAÇÕES
8 e 9 Agosto 2009, Festival Citemor (Montemor-o-Velho / PT) www.citemor.com
4 e 5 Dezembro 2009, Teatro La Laboral (Gijón / ES) www.teatrodelalaboral.com
12 Janeiro 2010, Meteorit Theatre (Bratislava / ESL)
20 a 31 Janeiro 2010 (4a a dom.), Negócio/ZDB (Lisboa)
7 Fevereiro 2010, Fórum Municipal Romeu Correia (Almada), integrado na Mostra de Teatro de Almada


Velocidade Máxima destaca-se pelo seu conteúdo polémico e pela razão temática da sua existência no palco, cuja raiz se focaliza no Ciclo Poder e Posse do Colectivo 84. O espectáculo tem como génese a vídeo-instalação "Voracidade Máxima" dos artistas Dias & Riedweg, objecto que coloca em evidência a problemática das identidades íntegras e integradas, o que existe nos hotéis ou nos apartamentos de luxo dos grandes centros urbanos, através do testemunho de prostitutos provenientes da América Latina.
Velocidade Máxima pretende abordar, por um lado, as identidades transnacionais, a prostituição masculina e a relação entre sexualidade/economia, e por outro, o papel do artista no mercado da arte. No espectáculo, estarão em cena um actor/encenador (John Romão) e três prostitutos brasileiros residentes em Lisboa. Aquilo que existe em comum entre os quatro intérpretes é o rosto: os “garotos de programa” transportam uma máscara com o modelo da cara do actor/encenador. A máscara ora protege ora permite que todos estejam ao mesmo nível, reforçando a necessidade de se esconder a cara como um instrumento para falar do próprio sentido de Identidade e de Poder.